segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Opinião de Maria Ninguém

Estava lendo uma matéria com trechos de entrevista com Antonio Fagundes, não porque a manchete diz que ele vai "contracenar com Sandy em filme de terror", mas sim por causa de alguns comentários dele. Como não consigo ficar quieta, vou compartilhar minhas impressões sobre algumas das frases dele.

Primeiro ponto a ser comentado: Ele diz ser "analfabyte" por opção, pois acredita que "ou você passa o tempo todo limpando sua caixa de e-mail ou vai fazer outras coisas, ler, trabalhar". Fácil pra um ator com 37 anos de Rede Globo! Se um ator sem essa vitrine e sem esse "nome feito" não tiver pelo menos um endereço de e-mail, meu caro amigo, ele simplesmente não trabalha! Vai um "não Antonio Fagundes" inventar de se esconder do mundo digital pra ver o que acontece.

Segundo ponto: Nas palavras dele "Sou muito pontual e exijo pontualidade de quem trabalha comigo." Perfeito! Pontualidade é algo que as pessoas deveriam prezar mais! Imprevistos acontecem sim, mas atrasos por atrasos são pura falta de educação e consideração por quem está esperando.

Terceiro ponto: "Atuar é a profissão mais disciplinada que existe. É rígido. Não entendo quem diz que é coisa de boêmio." Obrigada, Fagundão! Agora sim você falou bonito! Também não entendo as pessoas que acreditam que ser ator é fácil e não requer trabalho duro, sacrifícios e disciplina.

O quarto ponto foi o que mais me chamou atenção: "É uma coisa que me chateia muito. Sempre falam de ingresso mais barato no teatro. O ingresso mais barato pro jogo do Flamengo custava R$ 250 e o cambista vendeu por R$ 800. A gente que deveria estar cobrando isso, e não o Flamengo." Fagundes, Fagundes, ah Fagundes! Esse é o sonho de todo artista! Mas infelizmente estamos no país do futebol e não das artes cênicas. Quem nos dera poder cobrar R$100 que fosse por um ingresso e ter casa lotada, mas a população prefere gastar esse valor numa noite na balada ou completar pra ver uma partida de futebol, não há costume, não há gosto, e quase não há educação para teatro. Até é possível vender ingressos por R$100, mas mesmo sendo Antonio Fagundes, não haverá casa lotada. 

Eu, como todo artista da área, concordo que o teatro deveria ser mais valorizado. Mas cá entre nós, acredito que valha mais a pena cobrar R$1,00 por um ingresso e "fazer o teatro acontecer" atingindo as pessoas que estiverem assistindo e proporcionar o acesso ao maior número de pessoas, do que cobrar muito mais e ter meia dúzia de gatos pingados na plateia.

É minha opinião! Mas eu não sou Antonio Fagundes... Aliás, quem sou eu mesmo?

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Meu querido site

Há 5 anos eu criava um site! Site que hoje tenho o prazer e a felicidade de ver o quanto é útil!
Um site sobre a minha paixão, um site sobre teatro... Amando, interagindo, DESVENDANDO TEATRO!

Pra comemorar seu aniversário, o site ganhou um novo layout. Mais claro e leve, assim como ele, simples, direto e completo! Resolvi também fazer um vídeo comemorativo falando sobre ele. Segue abaixo:


Agradeço imensamente todas os visitantes e pessoas que colaboram com o site direta ou indiretamente. Agradeço meus amigos: Carol que criou o belo logo, Amanda que me auxiliou na elaboração das perguntas sobre o site e Fábio que sempre me ajuda tanto e mandou muito bem mais uma vez no novo layout e arrasou na filmagem e edição do vídeo acima! Enfim... Todos vocês são demais! 

Obrigada!

http://www.desvendandoteatro.com/

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Desejos de ano novo

Para 2014 desejo a todos os atores e apaixonados por teatro como eu...

Patrocínios e apoios culturais para todos;
Leis de incentivo melhores;
Projetos de sucesso;
Trabalho árduo, mas recompensador;
Textos que nos convide a pensar ou embarcar numa aventura incrível para fugir um pouco da realidade;
Espetáculos que, de alguma maneira, modifiquem as pessoas;
Ensaios tranquilos e bom ambiente de trabalho;
Cenários leves e práticos de carregar;
Figurinos duráveis, bonitos e baratos;
Maquiagens que não escorram com o suor;
Palcos firmes que não ameacem desabar a qualquer momento;
Iluminação que não falhe;
Sonoplastia perfeita;
Plateias cheias e público satisfeito;

Eu poderia listar 2014 desejos aqui, mas ao invés disso encerro desejando apenas muitos aplausos, sucesso e muita MERDA sempre!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Só pra esclarecer

É comum as pessoas pensarem que trabalhar com arte é fácil. Então eu pergunto: Não ser valorizado lhe parece fácil? Não ter hora pra acordar, pra dormir ou comer lhe parece fácil? Bater perna atrás de patrocínio e só ouvir "não" lhe parece fácil? Trocar o almoço com a família ou uma festinha porque precisa trabalhar lhe parece fácil? Pois não é! Não é mesmo!

Como se não bastassem as dificuldades inerentes da profissão de ator, ainda é preciso ter sangue frio e paciência pra aguentar perguntas como "Ah você é atriz, mas que novela você fez?", "Me manda um beijo quando for no Faustão?" e assim se segue até que alguém sem noção nenhuma do mundo diz "Ai que chique! Você deve ganhar muito bem!". A reação mais comum é aquele sorrisinho amarelo com cara de paisagem pra não mandar a pessoa praquele lugar!

Há ainda aqueles que acham que ator, palhaço e comediante é tudo a mesma coisa! Chegam pro ator falando mais ou menos assim: "Conta uma piada", "Faz alguma coisa engraçada!", "Anima a festa de aniversário da minha sobrinha? Você é ator mesmo!"
Pra piorar um pouco mais, há aqueles que não acreditam quando você chora de emoção porque "você é ator então interpreta 24 horas por dia e sete dias por semana". Esses pra mim são os piores! Interpretar não é mentir! Não sei quanto à outros atores, mas eu me incomodo muito quando pensam que estou fazendo tipo só porque sou atriz. Meu trabalho, toda minha interpretação, se restringe aos ensaios e apresentações!


Vamos deixar bem claro pra não haver dúvidas: 

1- Ator e palhaço são coisas diferentes, apesar de ambos não receberem o devido valor. Você não pede pra um açougueiro cortar seu cabelo, então não peça pra um ator animar festa de criança.
2- Atores têm vida, são pessoas normais que riem e choram quando sentem vontade e, acredite, a maioria não fica fazendo gracinha por aí. Os que fazem não podem ser chamados de atores de verdade!
3- Ator ganha pouco! Então se puder ajudar (de verdade) de alguma forma, faça isso! Apoie, patrocine e, principalmente, prestigie! Não há recompensa maior que o reconhecimento!
4- Nem todo ator almeja trabalhar na TV, ficar famoso e dar entrevista no Jô... Mas todo artista merece respeito e consideração, trabalhando em uma grande emissora ou numa cia. de teatro amador.
5- Atores se sacrificam e ralam à beça, então faça o favor de não dizer-lhes que seu trabalho é fácil.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Aventurando na escrita

Que ator nunca quis, teve uma pontinha de vontade ou realmente tentou escrever uma peça de teatro?

Acho que é algo que passa pela cabeça de qualquer ator. Depois de tanto interpretar personagens idealizados por outras pessoas, bate aquela curiosidadezinha misturada com uma vontade estranha de criar seu próprio texto.

Pois bem, fiz isso há alguns anos em conjunto com uma amiga. Nossa vontade "era do tamanho de um clássico", então decidimos transformar algo que já existia e mexemos logo com um grande nome do teatro em um de seus textos mais famosos: "Romeu e Julieta" de William Shakespeare.

Estávamos cansadas de ver montagens padronizadas que buscavam ser fiéis aos originais, queríamos inovar e fazer as pessoas pensarem que dá pra fazer coisas diferentes sem fugir à história que o autor queria contar. Mas claro, demos nosso toque, contamos a história do nosso jeito e modificamos o final (sim, aquele final clássico e triste) a fim de transmitir uma mensagem: "Tudo sempre acaba bem e se ainda não está bem, é porque ainda não chegou ao fim!".

Pra quem tiver curiosidade em saber como ficou essas adaptação, é só baixar o texto clicando aqui!

Desde então não escrevi outro texto para teatro, mas vez ou outra escrevo algumas coisas... Assim nasceram alguns contos que podem ser encontrados no meu perfil no site Recanto das Letras.

Se tenho ideia pra escrever mais  um texto teatral? Tenho sim e talvez um dia eu finalmente escreva... Quem sabe? 

Enquanto isso, "Julieta e Romeu?" continuará sendo montado (principalmente por grupos de escola) e fazendo pessoas rirem um pouco ao ver um clássico com outros olhos! =D

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Top 20 - Textos Teatrais

Por ser atriz, mas principalmente por manter um site sobre teatro, estou sempre procurando, lendo e estudando textos de teatro. 

Dia desses estava lendo um grande bate papo de atores falando sobre textos teatrais que recomendavam ou que consideram importantes para a formação de um ator. Comecei a pensar sobre isso e cheguei à conclusão de que não sou uma pessoa muito normal! Claro, existem aqueles textos que são verdadeiros clássicos e que toda humanidade (não somente os atores) deveria ler. 

Mas na minha "lista" de textos de leitura indispensável estão alguns títulos que vão além dos clássicos. Criei um "Top 20" de textos que eu indico para leitura. 

Segue abaixo com links pra quem, por ventura, quiser baixar:

1- "Medéia" de Eurípedes
2- "A Casa de Bernarda Alba" e 3- "Yerma" de Federico Garcia Lorca
4- "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente
5- "Pluft - O Fantasminha" de Maria Clara Machado
6- "O Caixeiro da Taverna" de Martins Pena
7- "Escola de Mulheres" de Moliére
8- "Dorotéia" e 9- "A Falecida" de Nelson Rodrigues
10- "Quando as Máquinas Param" de Plínio Marcos
11- "Piquenique no Front" de Fernando Arrabal
12- "Esperando Godot" de Samuel Beckett
13- "Édipo Rei" e 14- "Eléctra" de Sófocles
15- "Sonho de uma Noite de Verão" de William Shakespeare
16- "Um Bonde Chamado Desejo" de Tennessee Williams
17- "Os Saltimbancos" de Chico Buarque
18-
"Lisístrata" de Aristófanes
19- "Os Pequenos Legumes" de Cyrano Rosalém
20- "A Cantora Careca" de Engène Ionesco

Ressalto que o vigésimo é o meu preferido! Não diria que é um clássico, pois muita gente não o conhece. Mas é o melhor texto de Teatro do Absurdo que eu já li. É bom porque é simples e isso torna sua montagem um desafio que deve ser levado muito a sério, pois qualquer deslize pode acabar com sua simplicidade e magia. O décimo primeiro e o décimo segundo seguem essa mesma linha: são maravilhosos, mas requerem cuidado redobrado numa eventual montagem.

Espero que quem vier a ler os textos indicados nesta lista, goste tanto e veja tanto potencial neles quanto eu. 

Boa leitura!

sábado, 16 de novembro de 2013

Entrando no compasso cômico

Alguns dizem que “é mais fácil fazer chorar do que fazer rir”. Não sei até que ponto eu concordo ou discordo disso! Na verdade, acredito que o que difere o drama da comédia seja a técnica aplicada! E se a técnica de um é mais simples que a da outra é só uma questão de ponto de vista. Se no drama podemos usar a memória emotiva em nosso favor, na comédia não podemos nos valer dela.

Fazer comédia é complexo... Mas o drama também é! Não devemos nos esquecer que tragédia rima com comédia e que isso significa que se nos excedermos em qualquer um dos dois, pode acabar se tornando o outro. Como? Assim... Uma comédia forçada pode ser desastrosa tornando-se, portanto, trágica. Já um drama exagerado pode acabar se transformando num dramalhão mexicano e “assim nasce a tragicomédia”. Dá pra entender o quanto os dois podem se misturar e se unir mesmo sendo, aparentemente, tão diferentes?

Penso o seguinte: pra fazer teatro, o ator precisa se entregar ao personagem e dar o melhor de si! Porém, pra que se faça um drama, o ator pode recorrer a inúmeras técnicas e mesmo que ele não faça a plateia se debulhar em lágrimas, ele pode conquistar sua meta e atingir o público. Já numa comédia, a grande sacada é o “tempo”. Se as falas não forem dadas no “tempo certo”, elas não surtem tanto efeito... Se um movimento não é feito no “tempo precisamente exato”, ele perde a graça! O drama também tem o seu “tempo” que se não for bem pensado e feito, cria lacunas no espetáculo. São “tempos” diferentes! Cada um no seu compasso!

Mesmo tendo contato anterior com a comédia, eu fui aprender e sentir um pouco mais como isso funciona na montagem da cena “A Família Gildézia”.


Por mais que amemos todos os personagens que já fizemos, nós atores, sempre temos os nossos xodós. A Gildézia é um dos meus por dois motivos: porque foi meu primeiro personagem cômico e porque é um personagem simplesmente sensacional! Foi quando comecei, verdadeiramente, a entender e fazer comédia.

Abaixo vai o vídeo com a cena completa pra quem quiser conhecer essa nordestina desbocada, ingenuamente esperta, mão coruja e louca que é a Gildézia. Espero que gostem, pois eu amei dar vida a essa parideira arretada! =D

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O retorno...

Fiquei afastada aqui do meu blog quase que pelo mesmo tempo que fiquei afastada do teatro. Mas agora estou de volta pra quem possa interessar! =P

Bom, continuando... Retornei ao cotidiano teatral em 2010 de uma maneira que eu não esperava por dois motivos. Primeiro: em São Paulo! (Eu não pensava na possibilidade de vir pra Sampa com frequência e muito menos de me mudar pra cá, como aconteceu posteriormente). E segundo: no Teatro Empresarial.
 
Eu nunca havia sequer ouvido falar em Teatro Empresarial até aquele momento. E quando “comprei” a ideia, me surpreendi positivamente e hoje acho que é uma experiência pela qual todo ator deveria passar, como já disse numa postagem anterior sobre o assunto.
 
Logo em seguida, tive a oportunidade de contracenar com três antigos amigos e companheiros de cena numa comédia... Minha primeira comédia!
 
A montagem de “O Poderoso de Novilha Morta” foi uma homenagem a um grande mestre e amigo nosso e também um reencontro entre pessoas que se gostam e que queriam muito trabalhar juntas novamente. Pra completar, foi uma grande aula pra mim!
 
Antes dessa montagem, os bastidores eram o mais próximo que eu já havia estado de uma comédia. Então foi ali que minha cômica começou a funcionar. Ainda de maneira discreta, mas começou!
 
A tal veia cômica “engrossou” com o passar do tempo e das verdadeiras aulas particulares que pude ter como meu diretor, autor e ator de comédia favorito, meu marido! hehe As experiências com o Empresarial também ajudaram um bocado, mas foi na montagem de uma cena que minha porção cômica realmente se mostrou... Vai na próxima postagem! (Em breve! Eu prometo!)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Fazer Teatro ou Ser de Teatro

Sabe quando você gosta muito de alguém e de repente, por um motivo qualquer, se distanciam? Você sente saudade, tem momentos de nostalgia lembrando dos bons momentos vividos e o coração fica tão apertado que chega a doer, não é? Mas e quando uma determinada atividade já faz parte da sua rotina que você fica até perdido quando não a tem mais? Esse sentimento causado pela falta de uma atividade que além de estar acostumado você adora fazer é muito parecido com a saudade que nos maltrata quando estamos longe de alguém querido! Foi o que aconteceu comigo... E o teatro!

Após 7 anos de atividades praticamente diárias no teatro (não só como atriz, mas também como contrarregra, produtora, operadora de som e luz e qualquer outra coisa que precisasse) tive que me afastar deste ambiente que outrora me fazia tão bem, mas que em 2008 me colocava pra baixo. Foi uma questão de convivência, de relacionamento interpessoal, de influências. A velha história de que não é possível agradar a todos! E aí a melhor coisa que se pode fazer é se afastar. Foi o que eu fiz!

Ah, como eu senti falta! O teatro era (e atualmente voltou a ser) tão parte do meu dia a dia, sempre fez parte de mim, do meu ser, e quando tive que me afastar doeu demais! Não vou mentir, fiquei alguns dias trancada em casa, chorando vendo fotos e vídeos. Fiquei mal mesmo! E, na ocasião, não tinha como procurar entrar em outro grupo até por respeito ao meu então diretor que nada tinha a ver com a história.
 
Enfim... Fiquei 2 anos assim... Longe dos tablados, sem ter o prazer de ensaiar, sem sentir o calor dos refletores, sem ver as cortinas se abrirem ou fecharem. E essa falta toda doeu de verdade! Era disso que a Fernanda Montenegro falava naquele vídeo que coloquei junto com uma de minhas postagens anterior... "se morrer porque não está fazendo isso (teatro), se adoecer, se ficar em tal desassossego que não tem nem como dormir, aí volte, mas se não passar por esse distanciamento e pela necessidade dessas tábuas aqui, não é do ramo". Eu já não tinha dúvidas, mas a partir daquele momento tive a certeza de que “sou de teatro”! É aí que mora a diferença entre fazer teatro e ser de teatro.
 
Voltei ao teatro em 2010, mas isso é assunto pra próxima postagem! =D

domingo, 21 de julho de 2013

Intensamente delicado

Chegamos ao ano de 2006 com a montagem da cena “Meninas do Brasil” inspirada no livro “Meninas da Noite” do jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein que é o resultado de uma série de reportagens sobre a prostituição infantil. A cena de 15 minutos segue a linha abordando o assunto de forma intensa e delicada!

Essa cena foi um verdadeiro acontecimento, pois o elenco não esperava algo tão intenso e teve apenas um mês para deixar tudo pronto para participar da décima edição do FESCETE (Festival de Cenas TESCOM). Surpreendentemente e para a alegria de todo o grupo, a cena foi vencedora do festival! Também recebeu indicações de melhor atriz, sonoplastia e direção, e ainda conquistou o prêmio de melhor texto original.


Era eu, mais uma vez, “enfiando o pé no drama”! É mais um trabalho que tenho orgulho de ter participado, orgulho de ter no currículo artístico!

Apesar de ter pouco tempo para ensaiar e a aprontar a cena (embora noção de tempo se torne algo muito relativo depois que se começa a fazer teatro empresarial), eu e as outras meninas do elenco fizemos um belo trabalho de mesa. Desde criação de uma gênese completa dos personagens até uma pesquisa discreta no centro da cidade de Santos onde se encontra uma grande concentração de mulheres na função.


Melhor não falar muito sobre a cena... As imagens falam por si só! Abaixo vai o vídeo com a cena completa para quem quiser assistir e entender um pouco. Espero que gostem!