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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Missão dada é missão cumprida!

Em fevereiro fiz uma postagem sobre uma boa notícia, uma nova missão que aceitei com muito gosto... Ministrar uma oficina de teatro!

Iniciei o trabalho e fui conhecendo as duas turmas (manhã e tarde), explorando possibilidades individuais e coletivas, espremendo, experimentando, moldando.

Hoje, tive o incrível prazer de assistir as duas montagens feitas com meus alunos. Fiquei ansiosa, nervosa, um tanto à flor da pele,... Arrepiada, emocionada e, finalmente, orgulhosa! 

Por mais que tente, não consigo descrever de maneira fiel tudo o que senti durante todo esse período e, principalmente, no dia de hoje. 

Só sei que foi tudo lindo! Longe de ser perfeito, um tanto distante do que realmente havia concebido em minha mente, mas lindo! 

As apresentações apresentaram falhas e algumas delas podem ter sido conduzidas por mim, tenho plena consciência disso. Mas afinal, quando uma apresentação é impecável? O que é perfeição? Será que isso existe? Tenho lá minhas dúvidas! E por esse e outros motivos, no dia de hoje, me sinto feliz, realizada e com aquela sensaçãozinha de dever cumprido que insiste em colocar um sorriso largo no meu rosto (depois de chorar de emoção, é o mínimo que se espera! hehe).

Sou imensamente grata à amada amiga Riane Zohar pela indicação e confiança. Agradeço ao CCA São João Batista pela recepção de braços e coração abertos todas as quartas-feiras, principalmente ao Robson  pela aposta e a Debora por agora me emprestar para o mundo. Agradeço ao meu marido pela cessão dos textos e música e pelo apoio de sempre. Mas agradeço principalmente aos meus alunos! Sou grata por todo o carinho, pela confiança de me permitir conduzí-los para montagens tão singelas, bonitas e repletas de mensagens positivas! 

Obrigada por tudo, meninada! Vocês arrasaram! Vocês ARRASAM todos os dias! Merda hoje e sempre! Merda! Sucesso em tudo que fizerem na vida! E acreditem: Vocês são capazes de qualquer coisa e juntos são mais fortes!

Sei que muitas coisas vão mudar agora, mas procurem não se esquecer dos ensinamentos, das mensagens passadas em cena hoje, do que é possível fazer com trabalho em equipe. Tentem não esquecer de mim, porque eu... Não os esquecerei jamais!

Até uma próxima oportunidade! E parabéns pelo trabalho! Juntos realizamos tudo isso, pois sabemos que missão dada é missão cumprida!





















Beijos!

sábado, 8 de junho de 2013

O tal do DRT

Primeiramente é preciso explicar o que é esse tal de DRT que todo mundo fala: DRT é a sigla de Delegacia Regional do Trabalho. Ou seja, “ter” um DRT significa ser registrado profissionalmente, ter sua profissão regulamentada na carteira de trabalho. Estabelecendo um comparativo para melhor compreensão: o DRT é como o CNA (Cadastro Nacional dos Advogados), por exemplo. Resumindo: um ator que “tem” DRT, teoricamente, é um ator profissional, que está preparado para atuar. TEORICAMENTE!

Dito isso, vamos agora entender o sentido das palavras “amador” e “profissional”... A principal definição de amador é: “aquele que ama”. E a principal definição de profissional é: “Aquele que exerce uma ocupação como meio de vida ou para ganhar dinheiro”. Se seguirmos essa lógica, eu posso me considerar uma “atriz amadora profissional”! Afinal de contas, sou atriz, amo o que faço e ganho dinheiro com isso. Não “tenho” DRT de atriz, mas isso nunca me impediu de exercer a função e de forma alguma isso me desqualifica como profissional da área.

Porque eu disse lá em cima que o DRT significa teoricamente que um ator tem preparo e qualificação para exercer a função? Simples! DRT é apenas um número de registro profissional que, não necessariamente, qualifica alguém. Algumas pessoas podem fazer inúmeros cursos e ter o bendito do DRT e não ser “tão bom assim”. O que impede um ator sem o tal registro de ser tão bom, ou quem sabe melhor, que um ator que tem esses números na carteira profissional?

DRT é só um número, assim como o RG, o CPF, o Titulo de Eleitor e etc... E nós somos mais que isso, somos muito mais que apenas números!

Acho errado dizer que uma produção com falhas é uma produção amadora... Uma produção falha ou sem técnica é só uma produção com erros primários ou sem qualidade. Tem ator por aí com 35, 40 anos de carreira que até hoje não aprendeu a fazer teatro, pois continuam cometendo os mesmos erros de sempre, fazendo as mesmas coisas sem qualidade e da mesma forma sempre. (Lembrando uma postagem minha anterior: erre bastante, mas erre pra aprender a fazer certo, pra não cometer mais os mesmos erros e abrir espaço para novos erros, crescendo cada vez mais!)

Escrevi tudo isso só pra dar uma opinião: Ser um ator com DRT não o torna melhor que um ator que não tem. Ser um ator com 100 anos de carreira não o torna melhor que um ator com 6 meses. Ter DRT não te garante trabalho. Ser arrogante não te leva a lugar algum, já ser humilde te torna uma pessoa melhor.

Só pra ficar claro, sei que posso ser crucificada por algumas coisas que escrevi aqui, mas é só a minha opinião. E opinião é como gosto, religião, futebol e política: não se discute! Concorde ou não, mas aceite!